Aqui és ouvido!

Queremos que partilhes connosco aquilo que queiras ver ser tratado neste blog. Envia-nos um tema dentro da realidade mundial que prontamente iremos tratar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Porque os EUA/NATO se envolveram na guerra da Líbia

Os EUA/NATO envolveram-se na guerra da Líbia, guerreando os líbios no seu próprio país, enxuvalhando, ridicularizando e fazendo de Kadhafi um vivo demónimo. A razão? Aquela que move as populações ocidentais nos dias de hoje.


Triste, mas é a verdade. Actualmente, enfrenta-se tudo e todos, desrespeita-se as outras nações e os outros povos só para obter "ouro negro". E ainda pensamos nós que os ocidentais são os civilizados...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Os ventos de Moscovo

                Enquanto mais alguns episódios se escrevem na crise mundial, vêm ventos muito pouco positivos de Moscovo. A posição de força que a Rússia tomou face à Bielorrússia poderá ter enfurecido as nações europeias, enquanto certamente exaltou nacionalismos nesse país (ver). Apesar do abastecimento já ter sido retomada, após a dívida ter sido saldada, os bielorrussos poderão ter ficado descontentes com esta atitude. A provável aliança com o mundo árabe parece estar cada vez mais próxima, à medida que acontecem vários eventos em Moscovo. Um espião israelita foi apanhado em flagrante nas hostes moscovitas e imediatamente exilado para o seu país de origem (ver). Para além disso, pertinentes são as acusações de diversos tipos por parte dos russos contra a NATO, provavelmente devido ao nacionalismo ainda resultante dos tempos da guerra fria. Ao contrário do que as populações pensam, a guerra fria não acabou, apenas arrefeceu. O arsenal atómico da antiga URSS está quase na sua totalidade na posse dos russos, que enviam constantemente ameaças ao mundo ocidental. Há 3 anos foi o ataque à Geórgia, devido à Ossetia do Sul. Caso a Geórgia entre na NATO como pretende, poderemos facilmente assistir a uma guerra intercontinental devido a esta causa (ver). Nunca nos devemos esquecer que, apesar de os EUA APARENTAREM ter o maior e melhor arsenal do mundo, ainda estão a uma distância considerável da Rússia, em termos de distância. Isso significa que, em caso de guerra, os ataques americanos demorariam a chegar à Rússia, e esta nação teria tempo mais que suficiente para varrer a ferro e fogo as nações vizinhas como a Geórgia, Croácia, Roménia, Lituânia, Letónia, etc. Não nos devemos esquecer também das nações europeias mais a Ocidente, como a Espanha, Alemanha, França, que seriam também facilmente afectadas por um conflito desta ordem. Os russos são muito mal vistos na Alemanha, pois são considerados os principais responsáveis pela derrota germânica na 2ª Grande Guerra, e esse nacionalismo ainda hoje se faz sentir (ver). As posições da Rússia e do mundo ocidental estão quase sempre extremadas. A Rússia apoia timidamente kadhafi na guerra da Líbia, o ocidente apoia os rebeldes líbios. A posição da NATO, também nomeada de OTAN, tem descontentado os russos, e existe o enorme perigo de rebentar uma guerra entre estas potências, caso a Geórgia extreme as posições com a entrada na NATO, ou devido a alguma guerra Israelo-árabe (ver). A Rússia encontra-se várias vezes com as economias emergentes da China, Brasil e Índia, enquanto o ocidente prefere encontrar-se com as potências dos EUA e do Canadá. Os russos recusaram a pressão ocidental para proibir a venda do protocolo dos sábios de Sião, documento histórico de enorme importância, que o ocidente considera ser falso (para quem não sabe, o protocolo dos sábios de Sião é um documento que pode ter partes verdadeiras, senão a totalidade).
                Como apoiante das economias emergentes, a Rússia descontenta-se com a política monetária americana. Os chineses, antigos compradores e fiadores de doláres, andam a tentar livrar-se deles, enquanto os americanos tentam infligir os dólares às nações ocidentais e sul americanas. Pretendem assim manter o dólar como moeda de referência internacional, contrariamente à vontade de chineses, que questionam esta solução. Saddam ameaçou usar o euro como moeda para a venda dos seus produtos petrolíferos e acabou na forca. Podemos dessa maneira perceber a importância que esta questão tem para os americanos, e que estes estarão dispostos a tudo para manter o seu dólar como moeda das trocas internacionais, mesmo que para isso seja necessário ultrapassar os outros países. Os chineses, tal como outras nações, já se estão a precaver contra possíveis ofensivas dos EUA e seus aliados. Os chineses têm aumentado o seu arsenal, enquanto as nações árabes apressam-se a adquirir material bélico à Rússia. Israel e a Coreia do Sul têm alianças com os EUA, tal como a Geórgia poderá ter num futuro próximo. A Coreia do Norte tem o apoio da China, os países árabes são uma potência entre eles, e a Rússia tem muitas questões por resolver com a Geórgia. Podemos afirmar que o cenário para a 3ª guerra mundial está preparado, sendo o cenário mundial um xadrez: quando se falhar uma jogada, ocorrerá a guerra.
                Podemos também afirmar que um dos segredos de Fátima (penso que o 1º segredo, que falava que era necessário a conversão da Rússia para conseguir a paz mundial) parece acertar em cheio, pois temos a Rússia no epicentro de toda a política internacional, e qualquer posição tomada pela Rússia terá forçosamente consequências em todo o mundo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vida, crise, consequências

Troika para aqui, Troika para ali, ir ao supermercado está impossível, o governo é uma ladroagem.

Expressões cada vez mais comuns no nosso dia-a-dia, quase confundidas com ditados, de tantas as vezes que as ouvimos.

Pois muito bem, com tanta Troika, o que se pode dizer é que se cá estão, não é por acaso. O Homem é e sempre será um ser vivo que busca o prazer, o conforto, luxos, enfim, todas as demais mordomias sem necessitar de um esforço extremo.

Algo que, em certa medida, provocou esta paz armada em que vivemos. Com a abertura das fronteiras, tudo se tornou mais fácil: mais variedade de produtos, mais opções de escolha, mais conhecimento, mais trocas interculturais (a aldeia global é cada vez mais uma realidade).

Os prós? TODOS...quase: a qualidade de vida aumentou, os cidadãos ficaram mais abertos a outras culturas, e acima de tudo, os países começaram a exportar e importar cada vez mais, mais e mais. Algo que não está errado, até é bom, se não for em exagero.

Senão vejamos: a CHINA. Um fenómeno do fabrico em série, uma mão-de-obra interminável, paciente, e barata.

O velho continente (e não só), viram naquele país a possibilidade de comprar barato. Compraram, usaram(usam), continuam a comprar, e a usar.

As fábricas nacionais não são mais precisas. Para quê pagar 480 euros a um funcionário em Portugal, se com o mesmo dinheiro pago a 50 funcionários na China? Uma linha de pensamento cada vez mais estendida, a todos os cantos do mundo.

Com isto, e agora falando no caso particular de Portugal, a população viu um meio de comprar muito, e gastar pouco, como se diz, viver à grande e à francesa. Têm de tudo e mais alguma coisa, e nem se importam que o PIB fique cada vez mais baixo, quase a tocar no chão.

Mais cedo ou mais tarde isto tinha de acontecer. Limitarmo-nos a comprar tem as suas consequências, a que todos concordamos chamá-la crise, e que nos está infernizar a vida. Aparentemente, os homens que governam o nosso pequeno, mas estimado país, arranjaram uma solução, chamar a Troika. Austeridade pura, digo-vos eu, o que estes senhores estão a fazer. Aos olhos do povo, estes senhores deviam ser banidos do país por tanto sacrifício que nos estão a fazer passar. Mas estarão mesmo? Ou estarão a dar-nos a possibilidade de nos tratar através de uma “terapia”, que como qualquer outra terapia tem o seu preço, e é longa, tortuosa, vertiginosa, e os demais adjectivos que ao campo lexical de “difícil” concerne?

Isso, meus caros leitores, é que iremos descobrir nos próximos anos.

Podemos sempre optar pelo caminho mais fácil, continuar a viver como temos vivido, continuar a comprar como temos comprado, continuar a pensar como temos pensado. A vida é bela e os anos passam a correr.

A continuar como estamos, um dia o colapso bate-nos à porta, e os regulares motins que já fazem parte da “ementa” dos noticiários, chegarão ao nosso cantinho mais rápido do que uma gota de água que cai no chão.

Na minha opinião, é importante desde já aliar estas medidas de austeridade, a uma agricultura mais intensiva em Portugal. Somos pequenos? Desde quando a ciência nos impediu de fazer o que quer que fosse?

Isso é o que ainda está para saber.

Tempo de paz armada

A guerra aproxima-se. A paz armada é sentida um pouco por todo o mundo, sobretudo na Ásia, América e em África. Na Europa, as populações parecem nada saber sobre este assunto, e parecem não recear a ameaça de uma 3ª guerra mundial. Várias guerras regionais existem(iram) num espaço tão curto de tempo para se pensar que é simples coincidência, ou apenas "a continuação da política por outros meios". As guerras nos países árabes são a mais recente novidade, desde os ataques de falsa bandeira de 11 de Setembro. Vários países já foram atacados desde então: Iraque, Afeganistão, Líbia, enquanto a todo o momento podem começar os ataques ao Irão. Os países árabes estão fartos de suportar as agressões americanas, e preparam uma resposta, com o apoio da Rússia e da China. Os russos estão fartos do ocidente, que discrimina quem está fora da NATO, ou quem pertencia ao bloco de leste na guerra fria. Os chineses, andam saturados da política monetária mundial e americana, e reivindicam reformas profundas. Havendo facções em confronto, ou prestes a confrontar-se, apoiados por lados diferentes (Coreia do Sul e Israel apoiados pelos EUA, Coreia do Norte apoiada pela China, países árabes apoiados pela Rússia) corremos o risco de, a qualquer momento, se assistir a um confronto mais grave que, caso não seja diplomaticamente e  prontamente resolvido, poderá levar a uma guerra a escala mundial.


Neste blog desejamos alertar para a realidade mundial, para este tempo de paz armada em que vivemos. Iremos fazê-lo através de post em que colocaremos as nossas opiniões, fundamentadas pelo raciocínio e por algumas provas.
Iremos alertar também para as dificuldades económicas generalizadas, e para o que cada um pode fazer para evitar a bancarrota (isto falando de Portugal).

Gostaríamos que deixassem também a vossa opinião sobre o que publicarmos, pois é o nosso incentivo para continuarmos. Um abraço a todos