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terça-feira, 4 de outubro de 2011

A guerra na Líbia (parte 2)

Podemos sempre argumentar que Kadhafi era um ditador, e que não existia grande liberdade na Líbia, mas como a história já provou, as populações preferem governos estáveis, nem que sejam ditatoriais, desde que estes lhes garantam segurança e qualidade de vida. Como já referi subliminarmente, essas duas coisas existiam na Líbia. É verdade que a qualidade de vida não chegava à das nações europeias, mas a Líbia era um país que se estava a desenvolver muito rapidamente e bem, e que poderia equiparar-se às nações europeias em algumas décadas. Agora, com o país destruído, economia atrasada e completamente atrofiada, com parte da população sem dinheiro nem comida, gostaria de acreditar que a qualidade de vida do povo líbio vai melhorar, mas quem pensar isso é completamente idiota. Não se admirem então se assistirmos a uma nova ditadura, com forte apoio popular, desde que o seu líder prometa pão e segurança. A luta pelo poder na Líbia acabou de começar, e só há duas alternativas para o futuro político dessa nação: ou vai começar a grande confusão que começa sempre quando uma nova democracia é implementada, com a fundação de imensos partidos políticos e de "batalhas" entre eles, o que é muito negativo e atrasa imenso o país, ou assistir-se-à a algo muito pior: a implementação de uma ditadura radicalista islâmica. Caso esta última se venha a realizar, assistir-se-à a um sistema ditatorial, sem liberdade, totalmente anti-ocidente. e neste caso, para além dos líbios assistirem a um decréscimo enorme da sua qualidade de vida face ao final da era Kadhafi, ainda poderão assistir a uma guerra do seu país contra o estado de Israel, inimigo dos árabes desde que voltou a surgir como Nação.