Aqui és ouvido!

Queremos que partilhes connosco aquilo que queiras ver ser tratado neste blog. Envia-nos um tema dentro da realidade mundial que prontamente iremos tratar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Os ventos de Moscovo

                Enquanto mais alguns episódios se escrevem na crise mundial, vêm ventos muito pouco positivos de Moscovo. A posição de força que a Rússia tomou face à Bielorrússia poderá ter enfurecido as nações europeias, enquanto certamente exaltou nacionalismos nesse país (ver). Apesar do abastecimento já ter sido retomada, após a dívida ter sido saldada, os bielorrussos poderão ter ficado descontentes com esta atitude. A provável aliança com o mundo árabe parece estar cada vez mais próxima, à medida que acontecem vários eventos em Moscovo. Um espião israelita foi apanhado em flagrante nas hostes moscovitas e imediatamente exilado para o seu país de origem (ver). Para além disso, pertinentes são as acusações de diversos tipos por parte dos russos contra a NATO, provavelmente devido ao nacionalismo ainda resultante dos tempos da guerra fria. Ao contrário do que as populações pensam, a guerra fria não acabou, apenas arrefeceu. O arsenal atómico da antiga URSS está quase na sua totalidade na posse dos russos, que enviam constantemente ameaças ao mundo ocidental. Há 3 anos foi o ataque à Geórgia, devido à Ossetia do Sul. Caso a Geórgia entre na NATO como pretende, poderemos facilmente assistir a uma guerra intercontinental devido a esta causa (ver). Nunca nos devemos esquecer que, apesar de os EUA APARENTAREM ter o maior e melhor arsenal do mundo, ainda estão a uma distância considerável da Rússia, em termos de distância. Isso significa que, em caso de guerra, os ataques americanos demorariam a chegar à Rússia, e esta nação teria tempo mais que suficiente para varrer a ferro e fogo as nações vizinhas como a Geórgia, Croácia, Roménia, Lituânia, Letónia, etc. Não nos devemos esquecer também das nações europeias mais a Ocidente, como a Espanha, Alemanha, França, que seriam também facilmente afectadas por um conflito desta ordem. Os russos são muito mal vistos na Alemanha, pois são considerados os principais responsáveis pela derrota germânica na 2ª Grande Guerra, e esse nacionalismo ainda hoje se faz sentir (ver). As posições da Rússia e do mundo ocidental estão quase sempre extremadas. A Rússia apoia timidamente kadhafi na guerra da Líbia, o ocidente apoia os rebeldes líbios. A posição da NATO, também nomeada de OTAN, tem descontentado os russos, e existe o enorme perigo de rebentar uma guerra entre estas potências, caso a Geórgia extreme as posições com a entrada na NATO, ou devido a alguma guerra Israelo-árabe (ver). A Rússia encontra-se várias vezes com as economias emergentes da China, Brasil e Índia, enquanto o ocidente prefere encontrar-se com as potências dos EUA e do Canadá. Os russos recusaram a pressão ocidental para proibir a venda do protocolo dos sábios de Sião, documento histórico de enorme importância, que o ocidente considera ser falso (para quem não sabe, o protocolo dos sábios de Sião é um documento que pode ter partes verdadeiras, senão a totalidade).
                Como apoiante das economias emergentes, a Rússia descontenta-se com a política monetária americana. Os chineses, antigos compradores e fiadores de doláres, andam a tentar livrar-se deles, enquanto os americanos tentam infligir os dólares às nações ocidentais e sul americanas. Pretendem assim manter o dólar como moeda de referência internacional, contrariamente à vontade de chineses, que questionam esta solução. Saddam ameaçou usar o euro como moeda para a venda dos seus produtos petrolíferos e acabou na forca. Podemos dessa maneira perceber a importância que esta questão tem para os americanos, e que estes estarão dispostos a tudo para manter o seu dólar como moeda das trocas internacionais, mesmo que para isso seja necessário ultrapassar os outros países. Os chineses, tal como outras nações, já se estão a precaver contra possíveis ofensivas dos EUA e seus aliados. Os chineses têm aumentado o seu arsenal, enquanto as nações árabes apressam-se a adquirir material bélico à Rússia. Israel e a Coreia do Sul têm alianças com os EUA, tal como a Geórgia poderá ter num futuro próximo. A Coreia do Norte tem o apoio da China, os países árabes são uma potência entre eles, e a Rússia tem muitas questões por resolver com a Geórgia. Podemos afirmar que o cenário para a 3ª guerra mundial está preparado, sendo o cenário mundial um xadrez: quando se falhar uma jogada, ocorrerá a guerra.
                Podemos também afirmar que um dos segredos de Fátima (penso que o 1º segredo, que falava que era necessário a conversão da Rússia para conseguir a paz mundial) parece acertar em cheio, pois temos a Rússia no epicentro de toda a política internacional, e qualquer posição tomada pela Rússia terá forçosamente consequências em todo o mundo.

Sem comentários:

Enviar um comentário