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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Guerra na Líbia (parte 1)

Após 6 meses de batalhas, a guerra civil na Líbia está quase a ser terminada, com a mais que provável vitória dos rebeldes líbios.  A capital Tripoli já foi tomada às forças de Kadhafi, e resta apenas alguns focos de resistência. Neste momento, e enquanto as forças de Kadhafi vão lançando homens para serem “carne para canhão”, é altura de fazermos algumas reflexões. Em primeiro lugar, o maior derrotado com esta guerra não foi Kadhafi mas sim o povo líbio. Perdeu-se um bom governante (apesar de ditador), que fazia “coisas” em África: para além de ter no seu país uma economia emergente, com um dos maiores PIB per capita de África, prestava também ajudas humanitárias aos outros países africanos, nomeadamente no campo da saúde. A união africana sente-se grata com Kadhafi, pois prestava serviços de saúde GRATUITOS  a outros países africanos, enquanto para os mesmo serviços os ocidentais cobravam bastante. Portanto, os rebeldes líbios conseguiram tirar do poder um líder bem-amado pela generalidade da população, que "mexia o país", dinamizava a economia, fazia "coisas", e era candidato a um prémio humanitário, como um relatório da ONU de Março deste ano o sugeria. Podemos sempre argumentar que Kadhafi era um ditador, e que não existia grande liberdade na Líbia, mas como a história já provou, as populações preferem governos estáveis, nem que sejam ditatoriais, desde que estes lhes garantam segurança e qualidade de vida.

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